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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A Revolução Francesa





A REVOLUÇÃO FRANCESA
 No século XVIII, a população francesa era cerca de 28 milhões de pessoas distribuídas em três estados.
O primeiro estado era formado por cerca de 120 mil pessoas, todas integrantes do clero da Igreja Católica.
O segundo estado abarcava cerca de 400 mil pessoas. Era composto pela nobreza de sangue, ou seja, por grandes proprietários de terras que tinham títulos de nobreza herdados dos seus antepassados.
 O terceiro estado era o maior grupos da sociedade francesa, formado por 97% da população. Nele estavam reunidos diferentes grupos sociais, como alta e média burguesia, os trabalhadores rurais e urbanos.
Era o terceiro estado que sustentava os dois outros grupos por meio do pagamento dos impostos. E os burgueses que emprestavam dinheiro ao rei quando os cofres públicos se encontravam vazios. Estava no meio da burguesia a maior parte dos pensadores iluministas. Esses conscientizaram o terceiro estado da opressão em que viviam.


OS ESTADOS GERAIS:
 A França em 1789 passava por uma crise econômica muito grave. Além dos gastos muito altos com a vida luxuosa do rei e de sua família, as campanhas militares (como a Independência dos Estados Unidos) esvaziavam os cofres públicos.
Em 1785, França sofreu ora com secas ora com inundações. Como resultado, diminuiu a oferta de gêneros alimentícios. A fome atingiu o campo e a cidade. Em toda a França, os trabalhadores começaram a fazer greves.
O Rei ( Luiz XVI) convocou a Assembleia dos Estados Gerais, um órgão consultivo, formado por representantes do três estados e que não se reunia há mais de 150 anos.
Cada estado tinha direito a um voto apenas (maio de 1789, num salão, no Palácio de Versalhes).
O terceiro estado exigiu que a contagem dos votos fosse por cabeça, e não por estado.
Representantes da burguesia e do povo passaram para outra sala do Palácio de Versalhes e se autoproclamou Assembleia Nacional Constituinte.


A REVOLUÇÃO POPULAR

Logo correu a notícia que o rei Luís XVI pretendia dissolver a Assembleia Nacional.

A população parisiense tomou as ruas. Uma multidão invadiu os arsenais e se apoderou das armas.
Em seguida, marchou para a Bastilha, fortaleza que servia de prisão para os que caíam no desagrado do governo e onde estava a pólvora para as armas.
A tomada da Bastilha se alastrou pelo país, estimulando revoltas camponesas e urbanas. O movimento adquiria contornos de revolução popular.
O rei reconheceu a Assembleia Nacional Constituinte; aboliu as leis feudais e decretou o fim dos privilégios da nobreza e do clero.


OS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO:

 A Assembleia ao ser reconhecida proclamou a Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão.
Inspirado nos ideais iluministas, o documento estabelecia como valores supremos a liberdade e a
igualdade de todos perante a lei.
O seu primeiro artigo diz o seguinte: “os homens nascem e permanecem livres e iguais perante a lei”.
Esse documento causou impacto no mundo e por meio dele afirmava-se que o rei não era um
representante de Deus na Terra. Segundo o texto o poder emana do povo e esse tinha o direito de
retirar qualquer governante tirano e de resistir à opressão.

O REI SOB CONTROLE:

·         A Constituição foi promulgada pela Assembleia Constituinte em 1791. Ela extinguiu a monarquia absolutista e estabeleceu uma monarquia constitucional. Ou seja, o rei foi mantido no trono, mas não governava mais sozinho. Acima dele estava a Constituição, à qual ele devia obedecer.
·         A autoridade do Estado foi dividida em três poderes: Executivo (exercido pelo rei); Legislativo e Judiciário. Foi garantida a liberdade de crença religiosa, assim, a Igreja Católica foi separada do Estado.
·         Em 1791, o rei e sua esposa tentaram fugir disfarçados para a Áustria. Sua intenção era reorganizar forças militares para retomar o poder, mas foram reconhecidos antes de cruzar as fronteiras do país e reconduzidos a Paris, onde ficaram presos.

A REPÚBLICA FRANCESA:

 
Em 1792, foi proclamada a República. A Assembleia Nacional foi substituída pela Convenção Nacional, cuja principal função era elaborar e aprovar uma nova Constituição – agora republicana.
Girondinos: grupo de deputados ligados à alta burguesia
Jacobinos: representavam a pequena burguesia e os trabalhadores de Paris.
Os girondinos era moderados, enquanto, os jacobinos propunham medidas mais radicais sou a liderança de Maximilien Robespierre.
Contra a vontade dos girondinos, os jacobinos levaram o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta a julgamento e os condenaram á morte
1793, o rei foi executado em praça pública e a rainha em outubro do mesmo ano.


OS JACOBINOS NO PODER:

Criou o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário.

O Tribunal passou a julgar e condenar os suspeitos de conspirar contra a República. Conhecido como período do Terror, calcula-se que nesse tempo quase 300 mil pessoas foram presas e cerca de 40 mil condenadas à morte na guilhotina.
Como leis que instituíam o divórcio, escolas públicas laicas (não religiosas), impostos sobre os mais ricos, preços fixos para produtos de primeira necessidade e fizeram reforma agrária com as terras dos nobres que fugiram da França

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OS BURGUESES VOLTAM PARA O CONTROLE DA REVOLUÇÃO:

Dois dos valores mais defendidos pelos burgueses era o direito a propriedade privada e o livre comércio, os quais estavam ameaçados pelos jacobinos com a ideia de preço fixo dos produtos e reforma agrária.

Por isso, os girondinos articularam um golpe contra Robespierre, o depuseram e condenaram à morte na guilhotina.
 Para evitar novas revoltas, a população de Paris foi obrigada a se desarmar. Era o fim da participação popular na Revolução Francesa.

      
O DIRETÓRIO:

Convenção sob o controle da burguesia uma nova Constituição foi elaborada.
Os burgueses excluíam os pobres da participação política.
O poder executivo passou a ser controlado pelo Diretório, órgão composto por cinco pessoas eleitas entre os deputados.
Para não perder o controle da situação, o Diretório convocou Napoleão Bonaparte, um general do Exército, para reprimir os movimentos.
O sucesso do general Bonaparte foi tão grande que foi convidado a assumir uma das vagas do Diretório, em outubro de 1799. Um mês depois, ele deu um golpe de Estado: dissolveu o Parlamento e substituiu o Diretório por três cônsules. Sendo ele o mais importante.